quinta-feira, fevereiro 14, 2008
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
tudo e nada
"Uma linha recta. A vida de Maurício foi uma linha recta. Em tudo o que a expressão encerra. Não fez mal a ninguém, não tem contas por pagar, não foi adúltero ou hipócrita. Não mentiu nunca buscando um proveito. Não tem uma velhacaria para mostrar. Fez tudo o que dele se esperaria. Mas também não arriscou, não expôs brilho para além da inegável competência."
in Canário de Rodrigo Guedes de Carvalho
in Canário de Rodrigo Guedes de Carvalho
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Assalto de imagens
Perguntam-me sempre porque não venho de automóvel para Lisboa e sim de transportes. Pois a resposta é muito simples: gasto muito menos, descanso durante 40/45 minutos (o tempo que dura a viagem) dormindo ou apreciando a paisagem ou ainda lendo um livro, não tenho que me preocupar onde vou estacionar e nem se estará no mesmo lugar onde o deixei.
Há muitas vantagens em vir trabalhar de transportes, há sempre tanto para ver e poder disfrutar agradavelmente enquanto nos dirigimos para o sítio onde iremos estar fechados por oito horas. De manhã é quase impossível abrir os olhos durante o percurso porque a sonolência é sempre mais forte do que eu e só acordo quando estou perto da Gare do Oriente, mas quando vou no metro pego no livro que estou a ler e quase que o devoro enquanto ando em 3 das linhas até chegar à Avenida da Liberdade.
Ao sair da agência a linha de metro é só uma e só quatro estações me separam do meu regresso a casa. E é durante esse regresso que consigo ver o quotidiano de algumas pessoas que fazem a sua viagem de automóvel e garanto-vos que é bastante engraçado ver como cada um tem o seu ritual, como cada um reage às situações e os seus hábitos do dia-a-dia quando pensam que ninguém os está a ver.
Não, não sou uma voyeur que se diverte a ver os outros nos seus automóveis em pleno trânsito, mas sim uma apreciadora do que me rodeia. Cada um tem um hábito diferente, um modo diferente de estar e o mesmo acontece quando vão mais do que uma pessoa no mesmo veículo onde alguns conversam, outros vão em pleno silêncio, ou cantam em conjunto a música que estão a ouvir, ou discutem, ou dormem e lá vai o condutor com ar de cansado mas com a responsabilidade de ir bem acordado... São tantas as imagens que me assaltam que não consigo deixar de querer sempre ver o que se passa em meu redor.
Mesmo no autocarro onde uns dormem, outros lêem, falam ao telemóvel, conversam com a pessoa que vai ao lado. Eu pertenço a dois grupos: os que lêem e os que dormem. Durante a parte inicial da viagem leio, mas assim que chego ao outro lado da ponte 25 de Abril um sono forte se apodera de mim e durmo até chegar a Setúbal.
Como poderia eu vir todos os dias de automóvel e perder toda esta riqueza de imagens e de acontecimentos?
Há muitas vantagens em vir trabalhar de transportes, há sempre tanto para ver e poder disfrutar agradavelmente enquanto nos dirigimos para o sítio onde iremos estar fechados por oito horas. De manhã é quase impossível abrir os olhos durante o percurso porque a sonolência é sempre mais forte do que eu e só acordo quando estou perto da Gare do Oriente, mas quando vou no metro pego no livro que estou a ler e quase que o devoro enquanto ando em 3 das linhas até chegar à Avenida da Liberdade.
Ao sair da agência a linha de metro é só uma e só quatro estações me separam do meu regresso a casa. E é durante esse regresso que consigo ver o quotidiano de algumas pessoas que fazem a sua viagem de automóvel e garanto-vos que é bastante engraçado ver como cada um tem o seu ritual, como cada um reage às situações e os seus hábitos do dia-a-dia quando pensam que ninguém os está a ver.
Não, não sou uma voyeur que se diverte a ver os outros nos seus automóveis em pleno trânsito, mas sim uma apreciadora do que me rodeia. Cada um tem um hábito diferente, um modo diferente de estar e o mesmo acontece quando vão mais do que uma pessoa no mesmo veículo onde alguns conversam, outros vão em pleno silêncio, ou cantam em conjunto a música que estão a ouvir, ou discutem, ou dormem e lá vai o condutor com ar de cansado mas com a responsabilidade de ir bem acordado... São tantas as imagens que me assaltam que não consigo deixar de querer sempre ver o que se passa em meu redor.
Mesmo no autocarro onde uns dormem, outros lêem, falam ao telemóvel, conversam com a pessoa que vai ao lado. Eu pertenço a dois grupos: os que lêem e os que dormem. Durante a parte inicial da viagem leio, mas assim que chego ao outro lado da ponte 25 de Abril um sono forte se apodera de mim e durmo até chegar a Setúbal.
Como poderia eu vir todos os dias de automóvel e perder toda esta riqueza de imagens e de acontecimentos?
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
keep moving
Depois da última entrada de 2ª feira passada muito coisa aconteceu.
Começo na 6ª (1 de Fevereiro): depois de um dia de trabalho, chego a casa e janto um pouco à pressa e pego na minha mãe, na máquina fotográfica, no carro e lá vamos nós com os bilhetes na mão para assistir ao concerto do David Fonseca em Setúbal. Foi simplemente espectacular! A sua presença em palco, o à vontade com que está e comunica com o público é de levar ao rubro uma sala cheia desde miúdos até pesssoas mais velhas (sim, a minha mãe não era a única senhora com 60 anos). Excusado será dizer que tirei imensas fotografias e ainda consegui um autógrafo com direito a foto com um sorriso bem rasgado de ambos (ele não se cansaçava de repetir: "olha nós na televisão!").
Domingo: passeio à tarde até ao Planetário para assistir às imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. Com imagens incrivéis da nossa galáxia e de tanta coisa que se passa lá em cima onde a olho nu tudo nos passa um pouco ao lado. Desde a formação de estrelas até à sua explosão, são 30 minutos de pura cultura visual.
Depois de toda aquela informação o meu estômago reclamou que tinha fome e tal lá fomos até aos pastéis de Belém onde comi 3 e ainda trouxe uma caixa para casa (a minha mãe também tem direito). A caminho do carro passámos pelos Jerónimos e fomos visitar os túmulos de Vasco da Gama e de Camões (um dia muito cultural portanto).
E como há muito que não visitava uma sala de cinema em poucos minutos já me encontrava no El Corte Inglés a escolher um filme. Queria ver Into the Wild, mas como terminava muito tarde acabei por ir ver Nome de Código:Cloverfield e gostei da abordagem feita a um tema já tantas vezes explorado. Um gupo de amigos que ao filmar uma festa acaba por documentar um acontecimento que mudou as suas vidas de uma forma drástica. Vale a pena ver.
2ª feira: mais um final de dia de trabalho, jantar e saída para a noite Setubalense, onde um bar com música ao vivo e muita gente bem disposta acabou por ser o meu porto de abrigo numa noite onde quase tudo é permitido e andar na rua se torna quase uma risco (não vá um balão de água ou uma ovo cair-nos em cima).
E para terminar em grande a semana o meu estômago lembrou-se de me fazer uma surpresa e obrigar-me a ir ao médico, a faltar ao trabalho, a fazer dieta e passar o fim de semana quase de castigo em casa. Ainda consegui apanhar "uns ares" no sábado.
Hoje cá estou bem melhor e espero que esta seja uma semana repleta de boas novidades, bom astral e óptimas surpresas.
Boa semana para todos!
Começo na 6ª (1 de Fevereiro): depois de um dia de trabalho, chego a casa e janto um pouco à pressa e pego na minha mãe, na máquina fotográfica, no carro e lá vamos nós com os bilhetes na mão para assistir ao concerto do David Fonseca em Setúbal. Foi simplemente espectacular! A sua presença em palco, o à vontade com que está e comunica com o público é de levar ao rubro uma sala cheia desde miúdos até pesssoas mais velhas (sim, a minha mãe não era a única senhora com 60 anos). Excusado será dizer que tirei imensas fotografias e ainda consegui um autógrafo com direito a foto com um sorriso bem rasgado de ambos (ele não se cansaçava de repetir: "olha nós na televisão!").
Domingo: passeio à tarde até ao Planetário para assistir às imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. Com imagens incrivéis da nossa galáxia e de tanta coisa que se passa lá em cima onde a olho nu tudo nos passa um pouco ao lado. Desde a formação de estrelas até à sua explosão, são 30 minutos de pura cultura visual.
Depois de toda aquela informação o meu estômago reclamou que tinha fome e tal lá fomos até aos pastéis de Belém onde comi 3 e ainda trouxe uma caixa para casa (a minha mãe também tem direito). A caminho do carro passámos pelos Jerónimos e fomos visitar os túmulos de Vasco da Gama e de Camões (um dia muito cultural portanto).
E como há muito que não visitava uma sala de cinema em poucos minutos já me encontrava no El Corte Inglés a escolher um filme. Queria ver Into the Wild, mas como terminava muito tarde acabei por ir ver Nome de Código:Cloverfield e gostei da abordagem feita a um tema já tantas vezes explorado. Um gupo de amigos que ao filmar uma festa acaba por documentar um acontecimento que mudou as suas vidas de uma forma drástica. Vale a pena ver.
2ª feira: mais um final de dia de trabalho, jantar e saída para a noite Setubalense, onde um bar com música ao vivo e muita gente bem disposta acabou por ser o meu porto de abrigo numa noite onde quase tudo é permitido e andar na rua se torna quase uma risco (não vá um balão de água ou uma ovo cair-nos em cima).
E para terminar em grande a semana o meu estômago lembrou-se de me fazer uma surpresa e obrigar-me a ir ao médico, a faltar ao trabalho, a fazer dieta e passar o fim de semana quase de castigo em casa. Ainda consegui apanhar "uns ares" no sábado.
Hoje cá estou bem melhor e espero que esta seja uma semana repleta de boas novidades, bom astral e óptimas surpresas.
Boa semana para todos!
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
2ª sonolítica
As forças faltam-me para vos descrever o meu excelente fim de semana. O sono apodera-se de mim e mal consigo relacionar duas palavras seguidas. O carnaval está quase no fim (e ainda bem!) e a única coisa boa é o dia de feriado que amanhã vou poder disfrutar no meu sofá, porque neste fim de semana só o vi no sábado e durante muito pouco tempo.
Hoje é dia de trabalho, mas a vontade de ficar na cama quase que se sobrepunha às minhas responsabilidades de adulta (como gostava de ser novamente adolescente para poder ficar mais umas horitas na cama).
Prometo contar-vos como têm sido os meus dias e as novidades, mas hoje será demasiado complicado...
Hoje é dia de trabalho, mas a vontade de ficar na cama quase que se sobrepunha às minhas responsabilidades de adulta (como gostava de ser novamente adolescente para poder ficar mais umas horitas na cama).
Prometo contar-vos como têm sido os meus dias e as novidades, mas hoje será demasiado complicado...
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